quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Aula n° 9- 4 de outubro de 2007


Web Aula


Entrevista pingue-pongue

Assim como grande parte dos jovens que se espelham em craques de futebol como Káka e Ronaldinho Gaúcho, Orlando Fão Hidalgo Júnior, 16, tem um “herói” desde o início de outubro. Trata-se do capitão Nascimento, do filme “Tropa de Elite”. O estudante do 1º ano do Ensino Médio da Escola Piratini, na Capital, sonha combater o crime como seu mais novo ídolo. “Ele é valente e sempre resolve as missões. Acho ele muito legal”, comentou. O jovem, que até os oito anos de idade queria ser jogador de futebol, se apaixonou pelo ofício militar ao ver um brigadiano em ação. Segundo o garoto, o PM correu atrás de um bandido que havia roubado a bolsa de uma senhora e, após capturá-lo se dirigiu à anciã e devolveu o pertence. Antes que os pais, Angela Maria Fão Hidalgo e Orlando Hidalgo lhe explicassem o que havia ocorrido ouviram do garoto a frase: Quando crescer quero ser que nem ele. Mas o que leva um rapaz, com uma vida inteira pela frente a optar pela carreira policial?


Victor Hugo- Orlando você sabia o que estava se passando ao ver a bolsa daquela senhora sendo furtada?

Orlando Fão Hidalgo Júnior- Saber eu sabia um pouco, por que os professores falavam na escola sobre pessoas que tiravam as coisas das outras sem pedir permissão e que isto era errado e por isto, quem fizesse isto ia para a cadeia.

VH- Você viu o filme “Tropa de Elite” no cinema ou uma cópia pirata?

Hidalgo- De tanto que falaram eu até pensei em ver a cópia pirata, mas como é uma coisa que também é crime eu preferi ir ver no cinema.

VH- O que você achou do filme? Ele te assustou?

Hidalgo- O filme é bastante forte como todo mundo estava comentando, mas não fiquei assustado e sim chocado em ver como as coisas estão terríveis no Rio de Janeiro.

VH- Mesmo assim você pretende ser policial?

Hidalgo- Pretendo sim por que gosto do que eles fazem. Eles ajudam as pessoas e tentam resolver tudo de maneira que as pessoas fiquem em paz. Pena que ainda existe gente que mesmo assim faz o mal.

VH- Ser brigadiano é um trabalho perigoso em que as conseqüências odem fatais. Isto não te assusta?

Hidalgo- Para ser sincero não assusta não. O capitão Nascimento, no filme combate os criminosos e sempre ganha. O brigadiano que estiver sempre be preparado e cautelosos sempre vai sobreviver.

VH- No filme são mostradas cenas do cotidiano do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) que incluem até momentos de corrupção. O que você achou disto?

Hidalgo- Como em todo lugar acho que na polícia também tem corrupção, mas não são todos. Acredito que na maioria eles são pessoas honestas e trabalhadoras que buscam zelar pelo bem estar dos indivíduos.

VH- Quando entrar para a Brigada Militar (BM), você espera fazer parte da Tropa de Elite?

Hidalgo- Ainda não sei. Eles só aparecem mesmo quando a situação está bem dificíl para os policiais comuns resolverem. Mas também parece ser o setor mais legal da polícia.


VH- O que despertou mais sua curiosidade em ver o filme?

Hidalgo- Primeiramente este comentário todo sobre o filme mesmo antes dele sair. Tinha camelô vendendo o filme antes dele estrear no cinema. Amigos meus até me convidaram para ver na casa deles, mas como isto eu não queria esperei até o filme chegar ao cinema. Segundo por que fiquei curioso em saber como era o dia a dia de um policial.

VH- E o dia a dia deles era como você pensava?

Hidalgo- Na verdade até que sim eles iam lá combatiam o crime a corrupção também eu sabia que existia. Só não imaginei que fosse tanto.

VH- O que você pretende fazer quando for policial?

Hidalgo- Pretendo ajudar as pessoas e combater os criminosos. Vou tentar fazer de tudo para ajudar o mundo a ser um lugar com mais harmonia e menos violência entre as pessoas.